RESUMEN
Las sustancias psicoactivas, naturales o sintéticas, impactan el sistema nervioso y alteran funciones cognitivas y emocio-
nales, siendo reguladas para diferentes usos como recreativo, farmacológico y general. El consumo de estas sustancias
implica riesgos significativos a corto y largo plazo, especialmente en adolescentes embarazadas, una población vulnera-
ble a efectos adversos tanto para la madre como para el niño. Este estudio se enfocó en identificar los factores de riesgo
asociados al consumo de sustancias tóxicas en adolescentes embarazadas de la comunidad de Colón durante 2022. La
investigación, de carácter no experimental, prospectiva y transversal, incluyó a 45 adolescentes embarazadas, residentes
en Colón, sin distinción de etnia, excluyendo a aquellas con discapacidades mentales o intelectuales. La mayoría de las
adolescentes con positividad para metabolitos urinarios de sustancias tóxicas se encuentra en la adolescencia tardía
(92,86%) y en etapas avanzadas del primer y segundo trimestre de gestación (78,57%). El análisis de datos revela varios
factores de riesgo: Estado Civil: Todas viven en unión libre, reflejando una posible inestabilidad económica o social. Ni-
vel Educativo: Una alta proporción no ha completado la educación secundaria, con significativos índices de deserción o
nivelación educativa. Paridad: La mayoría son primerizas (85,71%), indicando inexperiencia en el manejo del embarazo y
cuidado infantil. Morbilidades: Casi la mitad presenta alteraciones nutricionales, principalmente sobrepeso. Estos hallaz-
gos resaltan la necesidad de intervenciones integrales que aborden tanto el uso de sustancias como el apoyo social, edu-
cativo y nutricional. Las estrategias podrían incluir programas de educación y prevención, apoyo nutricional, y servicios de
salud mental y social, orientados a mejorar los resultados en adolescentes embarazadas expuestas a sustancias tóxicas.
Palabras clave: Sustancias psicoactivas, Adolescencia, Embarazo adolescente, Factores de riesgo, Salud maternal.
ABSTRACT
Psychoactive substances, both natural and synthetic, impact the nervous system and alter cognitive and emotional func-
tions. These substances are regulated for various uses such as recreational, pharmacological, and general. Their con-
sumption entails significant short and long-term risks, especially for pregnant adolescents, a vulnerable population subject
to adverse effects for both the mother and the child. This study focused on identifying the risk factors associated with the
consumption of toxic substances in pregnant adolescents in the Colón community during 2022. The research, non-expe-
rimental, prospective, and cross-sectional in nature, included 45 pregnant adolescents residing in Colón, regardless of
ethnicity, excluding those with mental or intellectual disabilities. Most adolescents with positive urinary metabolites for toxic
substances are in late adolescence (92.86%) and advanced stages of the first and second trimester of gestation (78.57%).
Data analysis reveals several risk factors: Marital Status: All live in common-law unions, reflecting possible economic or
social instability. Educational Level: A significant proportion has not completed secondary education, with notable rates
of school dropout or remedial education. Parity: Most are first-time mothers (85.71%), indicating inexperience in managing
pregnancy and child care. Morbidity: Almost half have nutritional disorders, mainly overweight. These findings highlight
the need for comprehensive interventions addressing substance use as well as social, educational, and nutritional support.
Strategies could include education and prevention programs, nutritional support, and mental and social health services
aimed at improving outcomes for pregnant adolescents exposed to toxic substances.
Keywords: Psychoactive substances, Adolescence, Teenage pregnancy, Risk factors, Maternal health.
RESUMO
As substâncias psicoactivas, tanto naturais como sintéticas, têm impacto no sistema nervoso e alteram as funções cog-
nitivas e emocionais. Estas substâncias estão regulamentadas para diversos usos, como recreativos, farmacológicos e
gerais. O seu consumo acarreta riscos significativos a curto e longo prazo, especialmente para as adolescentes grávidas,
uma população vulnerável sujeita a efeitos adversos tanto para a mãe como para a criança. Este estudo teve como obje-
tivo identificar os fatores de risco associados ao consumo de substâncias tóxicas em adolescentes grávidas na comuni-
dade de Colón durante 2022. A pesquisa, de natureza não experimental, prospetiva e transversal, incluiu 45 adolescentes
grávidas residentes em Colón, independentemente da etnia, excluindo aquelas com deficiência mental ou intelectual. A
maioria das adolescentes com metabólitos urinários positivos para substâncias tóxicas encontra-se no final da adolescên-
cia (92,86%) e em fases avançadas do primeiro e segundo trimestre de gestação (78,57%). A análise dos dados revela
vários factores de risco: Estado Civil: Todas vivem em união de facto, o que reflecte uma possível instabilidade económi-
ca ou social. Nível de escolaridade: Uma proporção significativa não completou o ensino secundário, com taxas notáveis
de abandono escolar ou de ensino de recuperação. Paridade: A maioria é mãe pela primeira vez (85,71%), o que indica
inexperiência na gestão da gravidez e dos cuidados infantis. Morbilidade: Quase metade tem perturbações nutricionais,
principalmente excesso de peso. Estes resultados realçam a necessidade de intervenções abrangentes que abordem o
consumo de substâncias, bem como o apoio social, educativo e nutricional. As estratégias podem incluir programas de
educação e prevenção, apoio nutricional e serviços de saúde mental e social destinados a melhorar os resultados das
adolescentes grávidas expostas a substâncias tóxicas.
Palavras-chave: Substâncias psicoactivas, Adolescência, Gravidez na adolescência, Factores de risco, Saúde materna.